Rascunho do Tai

Ayrton Senna, do Brasil.

1960 – 1994

Perseverante. Ia até o fim.

Forjou sua marca desde o início: o capacete amarelo.

Se posicionou, também desde o primeiro ano na Fórmula 1, como um piloto do nível que sabia em que estava. Na entrevista concedida após a corrida interrompida de Mônaco, por exemplo, ficou em 2º lugar, no seu primeiro pódio: era um moleque estreando na F1 mas portou-se como um futuro campeão.

Se interessava pelo que era falado sobre ele, por como era visto: falava muito bem, era um cara midiático, e tinha ótimo trâmite nas redações.

Tinha uma força interior muito grande. Era dedicado ao que fazia, sempre superando os próprios limites. Conhecia os próprios limites, conhecia suas fraquezas e forças. Conhecia a si mesmo. Também cresceu muito com a prática da meditação.

Não fugia da luta, mesmo quando com peixes grandes. Entendeu o sistema, e jogou com as regras do sistema, mesmo quando isso significou extrapolar alguns dos seus próprios valores.

Ah, também era um “moleque atrevido”. Não é mesmo, Xuxa?

No fim, foi um brasileiro que deu orgulho ao Brasil. Foi Ayrton Senna, do Brasil.