Rascunho do Tai

Miscelânea.

Oi, tudo bem? Faz bastante tempo que eu não posto nada aqui. Dizem que o poeta se inspira na tristeza, ou algo assim. Este blog me atrai nesses momentos mais reflexivos.

Sobre se esforçar com as pessoas

Eu diria que a leitura pode não ser tão boa e que não estou ligando muito pra isso, mas a verdade é que nos últimos tempos tenho me indagado sobre o meu comportamento junto às pessoas. Será que eu deveria ser mais “soft”?

As pessoas que realmente me conhecem já entendem e não esperam um simpático afago matinal, quando meus afagos soam mais como coices! hahaahah Mas aos poucos as relações vão ficando diferentes e você começa a se perguntar sobre isso. Bobeira né? Be yourself o lema dele. Mas vejam, se só contato vocês para uma “crítica brincalhona” e não com um elogio, entendam como tal, por favor? 🙏🏽

Sobre meu (des)interesse em certas coisas

Saiba você, leitor desavisado do passado ou do futuro, que em 2019 somos todos sobre redes sociais. Elas são uma forma de comunicação padrão de nossa sociedade que, de uma forma ou de outra, “engoliram” várias mídias antes dominantes. Abraçamos isso.

Eu não sou muito normal, como o leitor deve imaginar, e portanto não tenho aspirações comuns. Caminhando pelas minhas redes sociais vejo as pessoas sendo “felizes” e sinceramente não sinto o desejo de estar fazendo aquelas coisas. Ao mesmo tempo, ainda não encontrei muitas coisas que me deixam bem feliz. Contra mim está o fato de que não ando procurando-as. 🤔

Sobre felicidade

Entenda, sou feliz (de maneira geral), mas meus picos de felicidade não são alcançados com boa comida, festas animadas ou viajando por lugares chiques. Essas coisas são OK, sabe? Sinto, sinceramente, que descobrirei minhas próprias formas de alcançar estes picos (não me refiro à drogas, obrigado) num futuro próximo, por mais que a espera seja um tanto quanto morna.

As pessoas em geral acreditam que o objetivo da vida é a busca por (e o encontro com) a felicidade. Eu ainda não tenho certeza disso, sendo bem sincero. Mas passo a achar que está relacionado.

O objetivo deve ser algo como servir. Pessoas miseráveis não conseguem entregar muito para o outro. Pessoas equlibradas ou felizes, sim.

O corpo é o templo do espírito santo e a mente faz parte do corpo. Uma mente feliz é uma mente saudável. Sim, as coisas fazem mais sentido agora.

Sobre força e fé

Cara, é difícil. É difícil mantê-las vibrantes sempre. Há dias, há semanas… meses em que as coisas não fluem. Você sabe que vão melhorar em algum momento, pois é assim que o ciclo das coisas é, só que o combustível vai diminuindo, a faísca acabando. É difícil.

O difícil é o durante, a execução. Observando em retrospectiva, os problemas geralmente não são tão importantes. Isso é reconfortante. A mesma certeza de que o agora está de uma maneira prova que o futuro estará de outra. Gostei bastante desta frase quando a cunhei pois, dependendo do seu estado hoje, ela pode servir tanto de incentivo quanto de aviso.

Minhas próprias palavras me animam, dá pra acreditar? Minha estratégia é manter a chama acesa, independente dos fatos. E, pensando melhor, creio que seja a melhor possível.

A própria vida é um milagre. As chances de seres como nós sequer existirem são impossíveis. A vida é teimosa, é persistente. A vida é uma chama e devemos protegê-la. Proteja seus sonhos, nunca perca sua fé e, quando ela se abalar, fale com sua mãe, mesmo que em oração. Ela nunca desistirá de você.

Proteja seus sonhos. Nunca perca a fé. Se eu pudesse escolher algo para que se lembre desse texto seria isso. 🙌🏽

Emoticons

Cara, como eles passaram a fazer parte da nossa vida. É impressionante, usei dois deles nesse texto pois completaram o meu sentimento e agregaram valor à experiência da leitura. Muito bom. De que outras formas a comunicação escrita irá evoluir no futuro?

Sobre a soberba da juventude e o cansaço da velhice

Ainda sou novo mas já começo à ter certos lampejos da sabedoria dos anciãos. Uma das coisas que vejo claramente agora é sobre o conhecimento da habilidade de fazer mudanças.
Os jovens querem fazer e sentem-se capazes de fazer, mesmo ignorantes sobre o “como” que não é importante. Os velhos ainda querem fazer mas, por conhecerem a complexidade do “como”, sentem-se cansados e inábeis para fazê-las.
Devemos ser como os jovens ou como os velhos?

Conclusão

Caro leitor, desculpe por fazê-lo perder certo tempo com esses relatos de desabafo, mas se chegou até aqui é porque, no mínimo, gostou da trama. Agradeço pela paciência e nos vemos logo mais.