Vejo o progresso na vida como um gráfico de duas dimensões. Sei do que sou capaz e imagino o que a vida é capaz de me oferecer, ao longo dos anos.
Porém, aos meus 25 anos, estou insatisfeito com o grau de realização e suponho, felicidade, que alcancei até então.
Realização, porque não consigo me orgulhar, verdadeiramente, do que conquistei até agora. Entendo estar num ponto aceitável (ou mediano) do “gráfico” de uma vida mediana. Por não acreditar ser mediano, não me orgulho das realizações como um todo (at all). Fato que gera um desgosto grande, a tal falta de felicidade.
Creio que isso me afete em todos os “setores” da vida: profissional, pessoal e espiritual. Sim, eu me exijo muito. E pensar que estou abaixo do MEU gráfico da vida faz com que eu não me permita.
Não me permitir inibe a minha criatividade, alegria e espontaneidade. Inibe que eu seja quem sou. Entendem o paradoxo?
Preciso de realizações e conquistas para satisfazer minhas ambições e, a ausência dessas realizações inibe eu ser o melhor de mim mesmo.
A minha ambição estaria me matando aos poucos? *sorriso pensativo* Mas não vou (ou posso) deixar de sonhar grande. E acreditar nos sonhos. É quem sou.
Então, tenho que conquistar. Ousar, mirar e ganhar. Estou carente de vitórias. De subir no gráfico.
E me parece que as vitórias ficaram tão mais difíceis. Elas mudaram. Entenda, as antigas vitórias se tornaram pequenas, ao ponto de não trazerem a mesma felicidade de outrora. Com isso, me sinto menor do que realmente sou apenas pelo fato de sentir-me menor do que eu deveria ser.
Por fim, inseguro. Inseguro também com o futuro. A entrega tem sido grande e o retorno não me deixa feliz. Pergunto-me: o futuro será mais disso? Pois isso, sem a vitória esperada, não faz sentido.
Tempo. Abençoado tempo. Maldito tempo. O que o tempo nos trará que valerá como grandes vitórias? Perseguir isso renovará as forças. O combate nunca fica mais fácil. Parados, nos tornamos mais frágeis. Então, vamos! Em busca das vitórias.